Lançamentos da Semana: Teresinha Landeiro, Jasmim, Moullinex, Serushio, Tarantula, Paraguaii, Lon3r Johny, SHANGE e Homem em Catarse

De volta com novo trabalho de originais, a fadista Teresinha Landeiro lança o seu segundo álbum, «Agora», que inclui músicas da sua autoria: dos dez temas que fazem o alinhamento do álbum, sete são poemas seus, incluindo os singles «Amanhã», musicado por Pedro Castro, músico que produz e a acompanha à guitarra portuguesa, e «O Tempo», interpretada na melodia tradicional do Fado Tango de Joaquim Campos, revelando um fado jovem, ambicioso e leve, como a a própria personalidade da fadista.


«Acordado ou a Sonhar» volta a levar-nos pelo particular e poético universo de Martim Braz Teixeira e da sua banda: Bia Diniz, Humberto Dias e Violeta. Produzido por Miguel Vilhena, o disco conta com as participações de Catarina Falcão, Catarina Olaio Marques, Ana Carolina Rodrigues, João Heliodoro e Cire.
Destaque para o single «Tudo/Nada», onde o intérprete faz um tributo ao poeta Walt Whitman ao falar sobre a capacidade de se encontrar beleza nas pequenas coisas do dia a dia.


Ao quarto álbum, «Requiem for Empathy», o músico e produtor Luís Clara Gomes (Moullinex) percebeu que a catarse e a terapia também podem estar representadas na música de dança que cria, até aqui «mais expansiva» e «muito a cores». 
O álbum contou com uma série de convidados, como Selma Uamusse («Ngoma Nwana»), Sara Tavares («Minina di Céu»), Ekstra Bonus («Ven»), GPU Panic («Running in the Dark» e «Inner Child») ou Afonso Cabral.


O novo EP de Serushio, «Convivendo», já se encontra disponível. Como o título indica, através de um jogo de letras e palavras, é um trabalho associado ao confinamento devido ao covid-19. 
Os Serushio utilizam a sua variada instrumentação para criar uma paisagem sonora contemplativa. Em cada tema pode-se encontrar um poema associado em português, que serão também apresentados em vídeo. O primeiro videoclip deu a conhecer «23h30».


A celebrar 40 anos de carreira em 2021, os portuenses Tarantula editam novo trabalho de estúdio pela Larvae Records, intitulado «Thunder Tunes From Lusitania», que sucede a «Spiral of Fear» de 2010. Do novo álbum foram já extraídos dois singles, «Storm» e «The Flame Is Still Alive», onde se apresentam mais orientados para o hard rock. «É a soma de todas as influências, de tudo o que a banda ouviu neste anos», referiu Luís Barros, baterista e fundador do grupo, juntamente com o seu irmão Paulo Barros, guitarrista.


Naturais de Guimarães, os Paraguaii (constituídos por Giliano Boucinha, Zé Pedro Caldas e Rolando Ferreira) apresentam «Propeller», o seu quinto trabalho de originais, depois de «Paraguaii» de 2015, «Scope» de 2016, «Dream About the Things You Never Do» de 2017 e «Kopernikus» de 2019.
Em «Propeller» abraçam uma nova identidade estética, onde a «eletrónica é a palavra de ordem» e de onde já foram extraídos os singles «All My Feelings Fall in Love» e «Skeleton».


O EP «A Nave Vai em Tour» é o primeiro projeto de Lon3r Johny depois de ter saído da Think Music e o seu quarto disco depois de «Sangue Frio», «Darkside» e «Goth Lullaby», e do qual já foram retirados os singles «Stay Fly», «Zaza» e «Clássico», com os respetivos videoclips.
Este é um projeto que se pode ler como um desabafo, um trabalho onde o artista nos abre a porta do seu mundo mais íntimo, e onde também eleva valores como a motivação própria e o empenho no que se faz.


Em Janeiro de 2020, Gonçalo Lemos dava a conhecer os primeiros temas do seu projeto SHANGE, inspirado em projetos como Floating Points, Aphex Twin ou Objekt. 
Lança agora um novo EP, «Nothing for There Beyond», em colaboração com o LANIAKEA. Inclui dois temas: «NFTB01» e NFTB02». SHANGE e LANIAKEA uniram esforços na gravação, produção e masterização dos dois temas e que elevam a sonoridade a um patamar mais «dreamy».


É apresentado o novo disco de Homem em Catarse, «Sete Fontes», com edição da Regulator Records e que foi produzido no âmbito do programa de apoio à criação artística Trabalho da Casa promovido pelo gnrtion. Composto ao piano, o LP oferece uma reflexão sobre o território, de forma delicada e emotiva. É um disco orgânico alimentando-se de um mundo sentido à flor da pele e do distanciamento causado pela pandemia. O single de avanço intitula-se «Santa Marta das Cortiças». 

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