Lançamentos da Semana: HMB, Albaluna, L-Ali, Duarte, O Gajo, Celina da Piedade e Siricaia

Num ano normal, 2020 tinha sido o ano da digressão «Melodramático», o quarto álbum dos HMB editado no início da pandemia Covid-19, mas 2020 foi um ano atípico, em que as oportunidades de tocar ao vivo foram muito poucas e por isso o «Eléctrico», programa da Antena 3 e da RTP gravado ao vivo no Capitólio, foi para os HMB a primeira e quase única hipótese de mostrar o novo disco ao vivo.





Mais do que uma banda, os Albaluna são um conceito. É através de uma fusão multidisciplinar entre a música, a poesia e dança, inspiradas nas ancestrais culturas da Rota da Seda, que emerge a originalidade deste projeto.
Agora em 2021 os Albaluna apresentam o mais recente disco «Heptad», numa profunda catarse onde a banda expõe uma viagem introspetiva inspirada pelas antigas culturas da Rota da Seda.





Depois de ter revelado o vídeo de «PersPicasso», tema que conta já com mais de 70 mil visualizações no YouTube, L-Ali lança o novo EP «Raramente Satisfeito», um conjunto de temas que criou num período que apelidou de 'loop existencial', caracterizado pela auto insatisfação constante com a sua arte. O novo trabalho de L-Ali conta com a participação de Lunn, Here's johnny, Holly Hood, Joah e o próprio L-Ali na produção, e ainda a participação de Mirai.





«No Lugar Dela» é o novo disco de Duarte com pré-produção de José Mário Branco, em que é acompanhado por um trio de fado, Pedro Amendoeira na guitarra portuguesa, João Filipe na viola e Carlos Menezes na viola baixo e contrabaixo, e por um quarteto de cordas, clássico, composto por Vasken Fermanian e Liviu Scripcaru (violinos), Miguel de Vasconcelos (viola d'arco) e Teresa Araújo (violoncelo), aos quais se juntam o pianista Sérgio Rodrigues e as percussões de Ruca Rebordão.




O Gajo lança o seu terceiro disco de originais, «Subterrâneos», que representa uma nova abordagem ao seu trabalho orientado pela primeira vez para o formato trio. Com Carlos Barretto no contrabaixo e José Salgueiro na percussão, surgem composições mais arrojadas que transportam a viola campanica para novos e mais ambiciosos territórios.
A capa do disco tem por base uma pintura da autoria do artista plástico de Arcos de Valdevez, Mutes. 




Celina da Piedade está de regresso aos discos com «Ao Vivo na Casinha», o quarto álbum da artista em nome próprio. Resulta do registo do concerto realizado o ano passado no Live a Casinha, em streaming a partir do mítico estúdio dos Xutos & Pontapés. Com doze faixas, conta com oito temas inéditos e quatro novas versões de temas marcantes no percurso da artista. A acompanhar estão Nilson Dourado na guitarra, Sofia Neide no contrabaixo, Filipa Ribeiro nas percussões e vozes, Sebastião Santos na bateria e a convidada especial Ana Santos no violino e viola de arco.



«Família Fandango» é o nome do primeiro álbum de Siricaia, disco que retrata através da música, pintura, literatura e vídeo, a vida de um seio familiar tipicamente português, ao longo de quatro gerações, numa viagem de volta às raízes, a bordo de sonoridades contemporâneas e eletrónicas.
O projeto surgiu em 2019 em Aveiro e são um duo constituído por Susie Filipe (percussão e voz) e Vítor Hugo (voz e guitarra). 





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