Grândola recorda José Afonso 34 anos depois da sua morte


O executivo da Câmara Municipal de Grândola liderado por António Figueira Mendes e o executivo da Junta de Freguesia de Grândola liderado por Fátima Luzia, depositaram na manhã do passado dia 23 de Fevereiro, cravos vermelhos junto ao Monumento a José Afonso.

Um gesto simbólico que teve como objetivo, segundo António Figueira Mendes, «prestar homenagem ao cantor e autor da 'Grândola Vila Morena' no dia em que se assinalam 34 anos desde a sua morte».

«Com esta homenagem, Grândola pretende reafirmar os fortes laços aos ideais de Abril e da Liberdade e mantém viva a memória de José Afonso, amigo da terra, e autor a canção que se transformou no hino deste concelho e que é hoje, igualmente, um hino de resistência e de esperança para milhões de cidadãs e de cidadãos em todo o mundo», acrescentou o presidente da Câmara Municipal de Grândola.

«Grândola, Vila Morena» é uma canção composta e cantada por José Afonso que foi escolhida pelo Movimento das Forças Armadas (MFA) para ser a segunda senha de sinalização da Revolução dos Cravos.

José Afonso escreveu a primeira versão do poema «Grândola, Vila Morena» após ter sido convidado a participar nos festejos do 52.º Aniversário da coletividade Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense (SMFOG) em 17 de Maio de 1964.

A canção foi incluída no álbum «Cantigas do Maio», gravado em Dezembro de 1971, disco que conta com os arranjos e direção musical de José Mário Branco. 

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