Lançamentos da Semana: Moonspell, Cadita, Al Mouraria, Wet Bed Gang, The Weatherman, Beatriz Pessoa, Tiago Sousa, Toxikull e Rogério Charraz

Os Moonspell lançam o 13.º álbum da sua carreira, «Hermitage», gravado e misturado por Jaime Gomez Arellano (Paradise Lost, Ghost) nos estúdios Orgone em Inglaterra. Tem selo Alma Mater Records, numa parceria internacional com a Napalm Records. É descrito pela banda como um disco «escuro, revolucionário, intuitivo e certeiro».
Com «Hermitage», os Monspell aproximam-se da comemoração dos seus 30 anos de carreira que se celebram em 2022.




Cadita, nome pelo qual é tratado em família, é um músico e compositor que vive em Setúbal. Cresceu numa casa onde havia sempre muita música, festa e boa disposição, que os pais trouxeram de Angola. 
Cadita transporta para «Movimento» essa boa disposição e otimismo. São oito temas ancorados em guitarras e ritmos upbeat que navegam entre diferentes lugares, imitando um mundo em movimento, onde também há espaço para contar histórias mais pessoais.




A guitarra portuguesa, viola acústica, contrabaixo, percussões, acordeão e outros sopros, são os instrumentos que acompanham os novos temas do álbum «Com Vida» de Al Mouraria. O sétimo disco do grupo parte do convite a cerca de duas dezenas de artistas para nele participarem e que prontamente aceitaram: Joana Amendoeira, Ana Laíns, Teresa Tapadas, Filipa Sousa, Tatiana Pinto e Teresa Viola são algumas das vozes que integram o trabalho que reúne autores como Tiago Torres da Silva, Amália Rodrigues ou Frederico de Brito.




Os Wet Bed Gang lançam o seu primeiro longa duração, «Ngana Zambi», lançado na data de aniversário do seu mentor, Rossi. O nome do álbum é, como diz o narrador do disco, o icónico Bonga.
Composto por 14 músicas, produzidas por nomes como Charlie Beats, Lhast, Condutor (Buraka Som Sistema) ou Holly, o disco conta com temas de sucesso, como «Bairro» ou o mais recente «Perseus». Com o novo disco, saiu o vídeo do novo single «Sai do Meu Hood», gravado na V- Block, com vários amigos do quarteto.




O músico The Weatherman (Alexandre Monteiro) edita «All Cosmologies», o seu quinto álbum, que é «uma espécie de ópera pop», no qual as canções contam uma narrativa, e que terá também uma versão cinematográfica, em curta-metragem.
Nesta história, «Valentina», título de um dos temas do álbum, é a personagem principal. A narrativa «passa-se no futuro, em 2048», e foca-se na forma como «as gerações futuras vão olhar para o tempo atual, isto de uma forma muito metafórica».




Beatriz Pessoa lança o seu primeiro LP, «Primaveras», de que já lançou um single, «Nós». Apaixonada pelo calor da música brasileira, a cantautora atravessou o Atlântico em 2019, para gravar este disco no Rio de Janeiro.
«Elefante da Sorte» foi o single de adiantamento de «Primaveras», com composição, arranjos e produção de Beatriz Pessoa, e foi gravado com os músicos cariocas Danilo Andrade (teclista de Gilberto Gil), Pablo Arruda e Pedro Fonte (baixista e baterista, respetivamente, da banda do cantautor brasileiro Rubel).


Depois de «Um Piano nas Barricadas» lançado em 2015, Tiago Sousa está de regresso com «ANGST» e expande as suas capacidades composicionais, escrevendo e tocando junto com um trio constituído por um clarinete, percussão e um vibrafone. 
Ao longo dos oito temas, é apresentada uma tentativa delicada para esboçar uma cartografia fenomenológica através do seu conteúdo e forma, descrevendo vagamente a sensação de ser lançado no mundo, a descoberta de si mesmo.




Os Toxikull estão de volta para lançar o seu novo trabalho «Warriors Collection», uma coleção de seis singles que serão lançados durante o ano 2021, sempre acompanhados de um convidado especial. «(...) Pensámos num formato que nos permitisse manter a chama viva nestes tempos complicados para qualquer artista. E qual a melhor maneira de conseguir isso, do que colaborar com pessoas que não apenas são uma inspiração para nós, mas que carregam a bandeira do Metal como mais ninguém?», refere Michael Blade.




«O Coreto» o quinto álbum de Rogério Charraz, foi feito em parceria com José Fialho Gouveia, que assina todas as letras, e com Luísa Sobral, responsável pela produção musical. No processo de composição do disco, Rogério Charraz, José Fialho Gouveia e Luísa Sobral passaram três dias em Alpalhão, num retiro criativo que serviu para ver de perto a vida numa aldeia do interior e para trabalhar uma a uma todas as canções e perceber o que cada tema pedia em termos de arranjos musicais.

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